Atendimento 🗝 Psicanalítico
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Os bens emocionais que guardamos nas gavetas do nosso psiquismo, estruturam a nossa realidade. Alguns nos consolidam e nos tornam mais fortes e autoconfiantes. Outros nos tornam flexíveis e sempre dispostos a aprender, rever posturas, conceitos, valores e escolhas. Mas outros nos engessam, devoram-nos por dentro e insistem em mastigar nossos corações. Transformam-se em sintomas e agridem muito mais do que as nossas certezas. Golpeiam nossa energia e roubam a alegria do dia a dia. Semeiam angústias e inseguranças na terra emocional que deveria dar colo para os nossos frutos germinarem.
Mas a vida é sábia. Ela sempre nos oferece mais de uma possibilidade. Basta estarmos atentos diante das encruzilhadas da estrada. A mesma terra que deixa as nossas raízes no escuro, também é a terra que nos sustenta diante dos temporais da vida. Os sentimentos guardados são guardiões da alma. Protegem nossa integridade íntima, mantém nosso corpo emocional e físico em conexão com o que existe de mais profundo em nós, nossa essência. Aquela que nos oferece oxigênio diante dos momentos asfixiantes da jornada.
Por isso eu digo: Não se preocupe se a sua existência está virando de cabeça para baixo. Como você pode ter a certeza de que o lado que você está acostumado a valorizar é o melhor? Essa é uma pergunta que sempre devemos nos fazer. Acredito de todo o meu coração que os momentos das dúvidas e conflitos também são os grandes mestres das reviravoltas, das transformações dos potenciais, da retomada dos desejos abandonados. Esses momentos também podem ajudar a colocar os pontos finais naquilo que deixou de colorir e passou apenas a figurar em preto e branco em nossas trajetórias.
Como psicanalista sei que qualquer dor psíquica, seja ela da intensidade que for, é uma mensageira do nosso inconsciente. A portadora de um enigma pessoal que precisa ser decifrado. Só assim a vida consegue seguir adiante e de forma saudável.
O trabalho psicanalítico consiste em arar a terra emocional a quatro mãos. Emprestar os olhos e os ouvidos da alma para os pacientes iluminarem seus momentos nebulosos. Um ser humano ajudando outro ser humano a reaprender sobre a importância e a força das próprias raízes. Reconhecer-se sem medos ou vergonhas.
Aprender, por mais irônico pareça ser, a amar a si mesmo e não a uma imagem idealizada. Acima de tudo a compreender a grande diferença entre vaidade e amor próprio. Deixar morrer a réplica para que possa renascer a essência.
Quanto mais consciente você se torna, menos vítima da circunstâncias você será. Aproprie-se da sua história!
Decifrar-se. Saber-se capaz. É nesse espaço de acolhimento e de autodescoberta que eu atendo os meus analisandos.
Lígia Guerra 🗝
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